Que inveja dos mortos
Nos quais para todo fim
Não mais existem
(Ainda que sim)
Que pena dos vivos
Condenados a serem livres
Na liberdade de escolha
Por destinos tão tristes
Que asco do tolo
Em sua representação
Pensar o mundo explicado
(Ainda que não)
Que decepção com o sábio
Se contentar com tão pouco
Para na própria história
Não ser tomado por louco
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