terça-feira, 5 de outubro de 2010

Só a bailarina que não tem...

Meus dedos percorrem o seu calcanhar
Há sustos, sorrisos e tremores
A ponta do dedão lateja e os pés se curvam
Tentam se fechar como fazem as mãos
Perceba as veias em profusão,
Bem como os calos e feridas sob curativos.
Ainda assim há graça e erotismo enquanto gira no palco
Quando tira sua meia, enrolando-a na perna, no fim do dia
E ainda mais quando respondem à essas carícias.

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