domingo, 20 de junho de 2010

Good god

The tree grows with apples just born rotten

As they fell, dead animals eat these fruits

And then sick black birds feed themselves with these creatures

For just get sicker and die from bad smell and also intoxication

What can anyone say about the decomposers?

They’ll eat the black bird’ bodies without conscious of the dirtiness

And they’ll pass away to make the ground richer

Like you, like me, and all the others

But consciously.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Fobia Social

De onde vem toda essa vergonha?
E para onde vai esse rubor ou palidez de mãos frias e embrulho no estômago?
Vem do nosso umbigo.
Da nossa mentira interor que impulsiona a gente idealizada.
O complicado é não desconstruir essas imagem ou transparecer a podridão.
O risco do personagem vacilar se torna uma possibilidade real.
No remoer desse risco ele toma propoções gigantescas
Caso de vida ou morte
Uma questão de segurança nacional.
Essas pessoas não me podem fazer mal.
(repete mil vezes)
Não enquanto eu não tiver puro!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

vinte e três

O tempo é um demônio.
Nada tem de bondade nesse senhor que a humanidade atribui ações milagrosas e balsâmicas.
Essas não são frutos dele, e sim do hábito.
Ele é um sado debochado.
Quando muito dele se precisa, ele se vai depressa.
E nos menores instantes que seja de tédio ou mal estar ele se prolonga à eternidade.
O tempo é um construtor de monstros, um destruidor de lares, uma borracha fraca, mas constante, de memórias.
O tempo é um assassino.
Levará com ele a existência de tudo e de todos para o limbo da não-essência.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A história de Celeste

Essa é a história de Celeste. Uma mulher que de tanto que engravidava, já tinha uma fila de bebês em seu corpo para chegar ao útero, sem que pra isso precisasse existir necessariamente copulação.
Cytoleste era seu apelido, depois de inúmeros comprimidos de Cytotec engolidos.
Todos eram nomeados por Celeste.
O critério era ou a novela das 21 horas, ou um personagem de um filme ou às vezes a junção de “Celeste” com o seu atual romance.
Cytoleste perdia peso, saúde, vontade de viver.
Sempre enjoada parava na farmácia a fim de curar de suas náuseas.

- Tem muita criança aí, Celeste! Abre a boca! Estou vendo umas perninhas...
- Celeste, toma rumo na vida!
-Celeste, isso não é vida!
-Celeste, amor da minha vida!

Cytoleste e seus bebês. Celeste e seus fetos disformes. Eles definhavam. A fila não se via mais final e Celeste estava perto do fim.
Após sentir uma pontada na barriga e fazer um sinal da cruz, Celeste morreu com João na barriga. Não o primeiro, mas o terceiro e último João dos 55 filhos que cruzaram o corpo de Celeste rumo ao vaso sanitário.