segunda-feira, 14 de março de 2011

As cores do caos

O verde nunca poderia ser como o branco, porque o verde é a esperança.
Ele é um otimismo insconsciente para não se entrar em desespero.

Nem o amarelo e suas riquezas adjuntas à preocupação, ambição e insegurança.

O vermelho é tudo de importante e forte: O amor, O ódio, O sangue.
E a paz do branco é o singelo, a simplicidade, as sutilezas.

O azul não tranquiliza. Ele hipnotiza e quando se olha para o preto
logo se acorda para o luto, a sobriedade, o recato.

Em suma: Somente o branco poderia ser o branco.
Insípido, insosso, inodoro e de cor branca. Por isso o branco é a paz.
Que por sua vez tende à ausência, à passividade, ao tédio.

Nenhuma outra cor quer ou poderia ser o branco.
Porque e só e somente nas moscamortisses do universo que ele aparece.
(E ainda por cima encarde mais.)

Um comentário: