quarta-feira, 18 de maio de 2011

Outsideorismo

Rosa negra do campo
Erva daninha dos mares de bálsamo
Mato que surge sem/e nas eiras e beiras e rachaduras
Grande mistério que se intromete sem prévio requerimento

É praga, é podre, é puta

Ser vivo inflado pela brutalidade ao redor
Porção biológica condenada à solidão
Células unidas n´um mar de inorgância
Cresce só e sem convicção afim de dominar a paisagem

É desprezível, é dispensável, é diferente

Negra rosa do campo, seu dia chegou
Adeus.

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